terça-feira, 29 de maio de 2012

Sumiço de notas da Casa da Moeda


PF abre inquérito para investigar sumiço de notas da Casa da Moeda
Medida ocorre mais de um ano depois que órgão deu pela falta de R$ 5.000 de um de seus lotes
Atraso ocorreu porque ajuda só foi solicitada depois de sindicância interna não achar nenhum culpado

A Polícia Federal investiga como cem cédulas de R$ 50, num total de R$ 5.000, desapareceram da sede da Casa da Moeda, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.
O sumiço ocorreu em 14 de janeiro de 2011, mas o inquérito foi aberto pela Polícia Federal na semana passada. Isso porque o caso só foi comunicado aos federais após a troca de presidente da empresa.
À época do sumiço, o presidente era Luiz Felipe Denucci. Ele foi substituído por Fancisco Franco, em fevereiro deste ano, depois de denúncias de irregularidades.
Segundo reportagem do "Fantástico", da TV Globo, o sumiço foi descoberto no dia seguinte. Mas foi arquivado após uma sindicância interna não conseguir comprovar o que havia ocorrido.
O relatório final da comissão interna chegou a sugerir que a divulgação do sumiço do dinheiro seria negativa para a imagem da Casa da Moeda junto à opinião pública.
De acordo com o "Fantástico", o sumiço do dinheiro foi descoberto por acaso, quando a funcionária responsável pelo controle de qualidade de impressão percebeu um defeito numa cédula.
O gerente da área, então, foi ao cofre verificar os outros lotes impressos no dia e notou que um deles estava aberto e com R$ 5.000 a menos.
Imagens do circuito interno mostram um funcionário da Casa da Moeda retirando um lote de notas da esteira de produção e levando-o para um local onde as câmeras não podiam filmá-lo. No campo de visão da câmera ele recoloca o pacote na esteira.
Pela sindicância, o funcionário foi o único a manusear as notas. Questionado na investigação, ele disse não saber como as cédulas sumiram. A Casa da Moeda diz que ele foi transferido de setor.


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